Folclore Oculto 2ºT - Famílias Amaldiçoadas.

Olá Leitores! (tuts, tuts, tuts)
Como eu já havia dito aqui, vou postar logo a segunda temporada de nosso amado Folclore Oculto (página sobre AQUI, vai se eu to falando e a pessoa nem conhece, hshs). Então vamos começar essa aventura:

 

(Cissa gostoso!! Tá precisando cortar o cabelo)

(agora vai ser o mesmo desenho para o episódio inteiro, ok?)

(quantos parênteses)

Famílias amaldiçoadas.

1º parte

Núbia ajoelhou-se no chão úmido da mata. Tocou a terra e fechou os olhos, podia sentir as forças da natureza lhe invadir, mas antes que a magia estivesse completa sentiu alguém pegando-lhe pelo braço.

_ Corre, menina _ disse Cissa, arrastando-a pela mata.

Os olhos cinza dele pareciam pasmos.

_ O que aconteceu Cissa?

_ Seu parente se transformou, e sério, o monstro é enorme, maior até do que Edgar.

Núbia olhou o céu entardecido.

_ Mais ainda não é noite, como ele se transformou? Achei que não tivesse contato com magia.

_ Acho que ele mentiu para gente.

Eles ouviram o rugido e se esconderam atrás de uma arvore grossa e velha.

Os passos pesados da criatura começaram a se aproximar. Núbia espiou rapidamente e concluiu que Cissa estava certo, aquele Chupa-Cabra era enorme!

_ O capuz _ murmurou ela fitando Cissa.

Cissa pegou do bolso da calça um gorro vermelho.

_ Devo invocar o Saci?

_ Não! Devemos invocar o poder do Saci, ele em si não, por favor. Não suporto aquele demônio.

Cissa sorriu sapeca.

_ Ah... Sei que não é esse o problema, seu medo é de me perder, admita.

Núbia deu uma bofetada do braço dele.

_ Agora não é hora para piadas Cissa.

Cissa ainda sorriu, além do mais, para ele sempre era hora de piadas.

Os dois pegaram o capuz e saíram de trás da arvore.

_ Aqui monstrão _ chamou Cissa.

O chupa-cabra rosnou e correu em direção do casal e no mesmo instante ambos levitaram. Os olhos de Núbia ficaram negros por completo e os de Cissa vermelhos.

Núbia estendeu as mãos e o chupa-cabra foi empurrado contra uma arvore, mas logo se recuperou e avançou novamente na direção deles. Cissa já havia absorvido poder o suficiente, deixou o capuz com Núbia e correu também em direção ao chupa-cabra.

Ele pulou em um giro e chutou a grande cabeça do chupa-cabra, o chamado golpe parafuso pelos capoeiristas. A criatura cambaleou e Núbia correu já com sua adaga em punho. Ela pulou e cortou o ombro do animal fazendo uma cicatriz até a cintura de tal.

A criatura rugiu, tentou atacar Cissa, mas tal desviou, Núbia distraiu a criatura com facadas enquanto Cissa invocou um redemoinho e cercou o chupa-cabra.

_ Como diriam os jovens atuais _ brincou Cissa _ bora dar um rolé?

E logo o redemoinho levou o monstro para um passeio, quando o redemoinho voltou e cessou o que havia lá já não era mais o chupa-cabra e sim um homem comum, com roupas rasgadas, cabelo ruivo acastanhado, sardas e olhos castanhos.

Núbia passou os dedos em seu cabelo ruivo claro e enxugou o suor da testa.

Cissa somente fitava o homem com fúria.

_ Eu queria somente conversar, e você se transforma e resolve me matar, quanta simpatia _ ironizou ele.

_ Como quer que eu confie em vocês? O que eu ganharia com isso? _ disse o outro

_ Mais tempo de vida? _ supôs Cissa.

_ Cissa! _ exclamou Núbia. Depois voltou-se ao homem _ Henrique Cabrall, não sei como nem quem te ajudou a... controlar assim a maldição do chupa-cabra, mas é melhor você começar a se explicar.

Henrique se levantou e encarou Núbia, de cima, já que a garota não era lá o símbolo de altura.

_ Quem você acha que... _ antes que Henrique terminasse a frase Cissa o pegou pelo pescoço e o colocou contra uma arvore.

_ Nem pense em ofendê-la _ avisou Cissa.

Núbia colocou a mão no ombro dele.

_ Cissa... _ ela fitou Henrique. _ Eu sei que não nos conhecemos, sei que tudo lhe parece uma loucura, mas temos o mesmo sangue, e estou aqui para te ajudar, somente isso. Meu tataravô, que é seu bisavô, me mandou aqui, estamos procurando todos os descendentes Cabrall, queremos ajuda-los. Mas pelo jeito você não precisa mais dessa ajuda, né?

Henrique sorriu.

_ Vamos dizer que vocês chegaram tarde. Uma bruxa já me ajudou, ela disse que poderia me dar o controle dessa maldição, eu poderia me transformar somente quando eu quisesse, e controlar a criatura.

_ Nossa, parabéns _ disse Cissa _ e quem foi essa benevolente bruxa?

O homem pareceu confuso...

_ Eu... não sei.

Núbia levantou uma sobrancelha.

_ Bem, seja como for, você não precisa de nossa ajuda.

_ E nem de uma certa herança _ lembrou Cissa olhando Núbia. Ambos começaram a rir, e Henrique pareceu incomodado.

_  Do que estão rindo?

_ É que nos esquecemos de dizer que além de ajudar na maldição, Edgar, seu bisavô, nos mandou aqui para... Analisarmos seu caráter _ explicou Cissa.

_ Ele está preparando um testamento e quer selecionar herdeiros para dividirem 50% da herança, já a outra metade vai ser toda minha _ disse Núbia com um sorrisinho convencido.

Henrique ficou pasmo.

_ Eu...

_ Agora já é tarde, não foi nada simpático, se mostrou um egoísta idiota então perdeu uma boa quantia de dinheiro _ disse Cissa voltando a rir.

_ Bem, foi bom te conhecer, Henrique _ disse Núbia já partindo.

_ Espere...

Cissa e Núbia sorriram um para o outro e avançaram dentre a mata.

 

Espero que tenham gostado do post e que comentem! Esse é um início sem muito detalhe, mas muito empolgante, kk. E ah! Antes de irme, vou lembra-los que estamos a procura de autores para o blog, é uma Iniciativa que antes eu não era muito a favor, mas agora não há mais os motivos desse descontentamento (os problemas agora são outros), então, apoio, a coisa ficou mais profissional, por assim dizer kk  ;)   (só eu acho que essa carinha não parece estar piscando e sim vesga?)"

Beijos e até.